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26 de Abril de 2024
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    Legislativo recebe Sindicato dos Trabalhadores no Comércio Armazenador de Santa Catarina

    Atendendo requerimento da deputada Ana Paula Lima (PT), em acordo com os líderes de partido, a Assembleia Legislativa suspendeu a sessão ordinária da tarde de hoje (13) para ouvir o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio Armazenador de Santa Catarina (Sintracasc), Sandro Augusto de Oliveira. Ele falou da situação precária do terminal graneleiro da Cidasc, no Porto de São Francisco do Sul. “Estamos aqui para solicitar a atenção do governo na renovação da concessão portuária de 2011, visando à renovação dos contratos e estabelecendo boas condições de trabalho aos funcionários. Entre eles, 90 trabalhadores efetivos, 25 terceirizados e 50 diários”, reivindicou.

    De acordo com Oliveira, a falta de investimentos por parte do governo vem acarretando sérios prejuízos, além de expor os trabalhadores a risco de vida. “Por ali passa parte da exportação de soja do estado, que contribui para os lucros do porto; só no primeiro semestre de 2010, foram arrecadados R$ 7 milhões. Precisamos de apoio para manter o bom funcionamento do porto e seus lucros”, ressaltou.

    Na condição de representante dos funcionários do terminal graneleiro, Oliveira explicou que aproximadamente 90% dos recursos destinados para Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), órgão pertencente ao Poder Executivo, são oriundos do faturamento do terminal instalados no porto desde 1978. “Com a responsabilidade sobre as embarcações de grãos sólidos e líquidos para exportação, o terminal conta com dois armazéns de malha ferroviária. Tem capacidade para descarga de 120 vagões/dia e na malha rodoviária descarga para 160 caminhões, que asseguraram faturamentos como de R$ 11 milhões em 2008 e de R$ 10,6 milhões em 2009”, informou.

    Uma parceria realizada em 2004 entre Cidasc, Bunge e Therlog trouxe desvantagens, na avaliação de Oliveira. A parceria foi firmada para aumentar capacidade de exportação, reduzindo o tempo de permanência de navios no porto. Ela previa a criação do novo corredor de exportação de óleo vegetal. “Com a iniciativa criou-se um monopólio de armazenagem, e a Cidasc perdeu autonomia sobre armazéns. O porto está sendo sucateado”, lamentou. (Tatiani Magalhães/Divulgação Alesc)

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