Busca sem resultado
jusbrasil.com.br
25 de Abril de 2024
    Adicione tópicos

    Em entrevista coletiva, relator destaca pontos positivos do Código Ambiental

    Em entrevista coletiva na Sala de Imprensa do Parlamento, na tarde de hoje (31), o deputado Romildo Titon (PMDB), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), falou sobre os principais pontos do novo Código Ambiental para Santa Catarina. De acordo com Titon, o Projeto de Lei nº 238 /08, que deverá ser aprovado ainda hoje, visa preservar o meio ambiente colocando o agricultor na condição de "amigo da natureza".

    Durante a entrevista, Titon ressaltou que o novo código, encaminhado pelo Poder Executivo, foi amplamente discutido durante as 10 audiências públicas realizadas em 2008 e está apto as ser executado com garantias de preservação da natureza. Porém, às vésperas de ser votado, alguns representantes da bancada petista optaram pela abstenção, na tentativa de até a hora da votação em Plenário avançar na aceitação de pontos considerados por eles como centrais.

    Segundo o relator, Santa Catarina possui 41% de mata ciliar, sendo 31% mata e 10% capoeira. Dentro dessa porcentagem, o território catarinense apresenta 166 hectares de margens de rios, conforme estudo da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). "Com essa porcentagem, nosso estado está dentro da legislação federal que determina 20% de mata em cada unidade da federação. Temos mais que o dobro do que rege a lei", frisou.

    Questionado sobre como ficará a renda dos agricultores com a nova proposta, Titon ressaltou que não é possível misturar a questão de renda com a questão ambiental, uma vez que o código prevê ações pra preservação do meio ambiente. Porém, o código prevê o Programa de Pagamento por Serviços Ambientais, que possibilitará a remuneração aos proprietários que prestam serviços ambientais à sociedade e ao meio ambiente, como por exemplo, a proteção da água, do solo e da biodiversidade. "Com o código, o programa será regulamentado por lei específica. O Poder Executivo tem 180 dias para enviar uma proposta de regulamentação à Assembleia Legislativa", informou.

    Outro ponto mencionado tratou das Áreas de Preservação Permanente (APPs) que considera florestas e demais formas de cobertura vegetal situadas ao longo dos rios ou de qualquer curso de água, em banhados de altitude, nas nascentes e no topo de morros e montanhas. O deputado explicou que atualmente o Código Florestal determina o recuo mínimo de 30 metros a partir das margens, sem distinção entre pequenas e grandes propriedades. Com o novo código fica determinado que a largura de APP ao longo dos rios ou de qualquer curso de água tenha o limite de 5 metros para propriedades de até 50 hectares. Acima desse patamar, o menor recuo será de 10 metros, podendo variar de acordo com estudos técnicos elaborados pela Epagri. (Tatiani Magalhães/Divulgação Alesc)

    • Publicações9928
    • Seguidores15
    Detalhes da publicação
    • Tipo do documentoNotícia
    • Visualizações56
    De onde vêm as informações do Jusbrasil?
    Este conteúdo foi produzido e/ou disponibilizado por pessoas da Comunidade, que são responsáveis pelas respectivas opiniões. O Jusbrasil realiza a moderação do conteúdo de nossa Comunidade. Mesmo assim, caso entenda que o conteúdo deste artigo viole as Regras de Publicação, clique na opção "reportar" que o nosso time irá avaliar o relato e tomar as medidas cabíveis, se necessário. Conheça nossos Termos de uso e Regras de Publicação.
    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/em-entrevista-coletiva-relator-destaca-pontos-positivos-do-codigo-ambiental/973669

    0 Comentários

    Faça um comentário construtivo para esse documento.

    Não use muitas letras maiúsculas, isso denota "GRITAR" ;)